Só há um ponto positivo nesta campanha do desarmamento, o fato de que o povo está sendo consultado.
A proibição do comércio de armas de fogo, descaradamente defendida pelo Planalto, apesar de Lula se negar a entregar dois revólveres 38 que possui, e pela TV Globo, apesar da emissora ser contra desarmar seus seguranças, é uma medida paliativa que não reduzirá a criminalidade ou o número de armas de fogo no país.
A teoria de que cidadãos comuns adquirem armas legalmente e depois revendem para os bandidos, abastecendo-os, é no mínimo fantasiosa. Caso contrário não existiriam tantas armas no país, outra prova disso é que apreensões de artefatos como fuzil AR-15, escopeta 12 e pistola .40 (todos de comercialização proibida no Brasil), são cada vez mais comuns. Está claro que é o comércio internacional que abastece os criminosos, tendo como porta de entrada a Bolívia e a Colômbia, países que também são responsáveis pelo fornecimento de drogas ao Brasil.
Outra alegação é que sem a venda, loucos como o “exterminador do Morumbi Shopping” (que matou vários espectadores de um cinema no referido estabelecimento), não teriam acesso a armas e por isso não poderiam cometer barbáries. Só há um comentário: ele usou uma submetralhadora de venda proibida no país.
Mais uma vez o poder público tenta “tapar o sol com a peneira”. Para diminuir a criminalidade deve haver uma reforma na Polícia e nas Leis, além de desarmar bandidos e não cidadãos.
Você tem o direito de andar desarmado, mas não deve tirar o direito de cada um escolher se quer ou não portar uma arma.
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