Era Uma vez nós
História de ninguém
Começa no Éden
Um rio sem foz
Podre nas atitudes
Donos sem virtudes
Formigas sem voz
Loba do além-pós
Que impõe leis
Do século 16
Cinta de Cilício cultural
Mortificação intelectual
Cervos “alegres”
Rondam os jardins
Co-roendo como lebres
Gemendo com os afins
Hetero-diferenciados
Saltitantes como os...
Falta muito pouco
Para o pesadelo cessar
Anos em lama de porco
Quero regurgitar
Tudo o que aqui aprendi
Recuperar a vida que perdi
Levarei daqui amizades
Filosofias, anti-religiosidades
Amores não-correspondidos
Visões de elos perdidos
Um bom vinho francês
Comungando o pão português
Sorte tomar consciência
Libertar os sonhos da dormência
Dos estereo-deformadores
Desses patriocidas
E vão construindo tratores
E vão destruindo vidas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário