27.5.09

Dossiê das Organizadas - Parte III


Dia 26 de maio de 2009, no Rio de Janeiro, membros de duas torcidas organizadas do Fluminense (Young Flu e Força Flu), invadiram o treino da equipe e agrediram o jogador Diguinho. Após a confusão, o técnico Carlos Alberto Parreira deu uma entrevista, claramente assustado, pedindo à diretoria da equipe um local distante e isolado para treinar.

É esse o conceito de torcer? Com torcedores assim, nenhuma equipe precisa de inimigos. Apoiar o time depois de uma vitória é fácil, mas é nos momentos difíceis que os jogadores precisam de apoio da torcida.

Parafraseando Glenda Kozlowski, apresentadora do Globo Esporte: "Até quando os times vão dar voz a esse tipo de torcedor?"

23.5.09

Operação Sorriso em Barbalha


De 25 a 28 de maio, médicos e odontólogos de várias partes do mundo estarão em Barbalha para realizar gratuitamente cirurgias reparadoras na região do palato. A iniciativa parte da Organização Não-Governamental Operation Smile, sediada nos Estados Unidos e presente em 54 países. Pelo terceiro ano consecultivo, o município de Barbalha é incluído na rota da Operação Sorriso.

20.5.09

Dossiê das Organizadas - Parte II

As torcidas organizadas se tornaram ambientes propícios para a infiltração de pessoas mal-intencionadas que buscam se esconder na multidão para praticar crimes e vandalismos. Em dias de jogos, são comuns depredações de veículos e pichações de prédios nos arredores de estádios.

Muitos membros de organizadas utilizam a paixão pelo clube como desculpa para brigar, não importando o resultado da partida, mas sim a humilhação da torcida adversária. Existem casos em que torcidas organizadas combinam previamente via internet o confronto entre os membros, duelos estes em que são usados paus, barras de ferro e até mesmo armas brancas e de fogo. Esse tipo de atitude ficou conhecido no país em, 2005 quando membros da Fúria Jovem do Botafogo combinaram pelo Orkut um confronto com a Torcida Uniformizada do Fortaleza, resultando na morte de dois "torcedores", sendo um de cada lado.

Para aumentar o poder destrutivo fora de seus estados de origem, as organizadas criam as chamadas alianças. Atualmente existem duas grandes alianças de torcidas organizadas no Brasil: "Dedo Pro Alto" e "Punho Cruzado", que por sinal são inimigas... Os nomes nada criativos são uma referência aos gestos usados para identificar os membros. Infelizmente muitos jogadores concorrem para o fortalecimento desses grupos fazendo esses gestos enquanto comemoram seus gols, conforme imagens acima onde Cristian faz o símbolo "Dedo Pro Alto" e Souza o "Punho Cruzado".

No Ceará, a "Dedo Pro Alto" é representada pela Cearamor. Existem outras alianças no estado, algumas delas inusitadas, por exemplo, Itajovem (Itapipoca), era aliada da Cearamor (Ceará), mas em 2007 aliou-se à Fúria Icasiana porque o Ceará se recusou a jogar em Itapipoca. Fúria Icasiana e Cearamor que antes eram inimigas, tornaram-se aliadas depois da aliança entre TUF (Fortaleza), e Guaraloucos/Jovens Leões do Mercado (Guarani de Juazeiro).

15.5.09

Juazeiro de Luto

Em 15 de maio de 2009, a cidade de Juazeiro do Norte se cobriu de negro. Não morreu nenhum filho ilustre do município, mas sim vários filhos anônimos. Cansados da crescente violência no município, os juazeirenses aderiram em peso ao protesto "Luto da Segurança Pública", organizado pela Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), Sindicato dos Comerciários, Sindicato das Indústrias e Associação Comercial de Juazeiro.

Na ocasião, o vice-prefeito José Roberto Celestino disse que o protesto é importante "para que a cidade não se torne um império de bandidos". A população espera que o poder público atente para a segurança e tome medidas sérias de combate ao crime.

Basta!

Dossiê das Organizadas - Parte I

Em 1942, torcedores cariocas criaram a primeira torcida organizada do Brasil, a "Charanga do Flamengo", com o objetivo de incentivar a equipe com músicas. Entre os anos 80 e 90, as torcidas organizadas se multiplicaram por todo o país, entretanto muitas não se espelharam na pacífica Charanga, mas sim nos vândalos hooligans europeus.

Muitos torcedores ditos organizados, vão ao estádio determinados a brigar, pouco importando o resultado da partida. A população brasileira se acostumou a ver entre os melhores momentos de uma partida e outra, cenas de barbárie nas arquibancadas e imediações dos estádios.

Com raras exceções, como e ninguém cala, esse nosso amor, e é por isso que eu canto assim é por ti fogo da "Loucos Pelo Botafogo" e eu sempre te amarei, onde estiver estarei, oh meu mengão da "Jovem Fla", o que se houve nos estádios brasileiros são palavrões impublicáveis neste blog, provocações e apologia a violência.

O desvirtuamento das torcidas também pode ser notado nos seus escudos e logomarcas, pois os amigáveis mascotes dos clubes são representados como verdadeiros monstros mal encarados, como na imagem ao lado.

As torcidas organizadas crescem de tal maneira que em alguns casos a organizada se confunde com o próprio clube, como, por exemplo, Corinthians e Gaviões da Fiel, Fortaleza e Leões da TUF, Ceará e Cearamor... Aliás, quando há um "Clássico Rei" (como é conhecido o jogo entre Fortaleza e Ceará), as camisas das organizadas representam a maioria esmagadora do estádio, esse fato, aliado às brigas e aos gritos de guerra que só se preocupam em provocar o adversário, dá a impressão que a disputa está nas arquibancadas, para saber qual torcida tem os integrantes mais barulhentos e fortes.

A tese da extinção das torcidas organizadas é defendida por muitos, inclusive pelo renomado jurista Fernando Capez. Mas a simples proibição de nada adiantará. O poder público precisa fazer o mesmo que foi feito na Europa com os hooligans, identificar os vândalos e puni-los com a proibição de ir a estádios e a imputação de prestação de serviços a comunidade.

9.5.09

Papo Aberto - Mundo Diz Estamos em Crise, Lula Diz Relaxem e...

O Papo Aberto de abril teve participação recorde (negativo), três pessoas participaram! Os três mosqueteiros trataram como infelizes as frases de Lula de que a crise "é só uma marolinha" e que os responsáveis são "os brancos de olhos azuis", mas reconhecem que o Governo tomou boas medidas e que a crise não causou grandes estragos no Brasil.