25.7.08

Papo Aberto – Expocrato

Em uma época de inovações tecnológicas, “O Rodapé” decide inovar na maneira de escrever. Mensalmente será publicada a seção “Papo Aberto” que será fruto de debates entre os redatores e leitores sobre determinado tema discutido em nossa comunidade no Orkut.
Para inaugurar o “Papo Aberto” o tema escolhido foi Expocrato. A análise se deu em três pontos distintos: feira agropecuária; festa; e cultura. Depois de acalorados debates, chegou-se ao seguinte resultado:
A feira agropecuária vem se consolidando como uma das maiores do Nordeste, aumentando seus lucros a cada nova edição. Esse ano, por exemplo, foi realizada a venda de um bode por R$ 400,00 mil!
Quanto à festa, houve um consenso de que deveriam existir mais atrações de renome nacional. Houve também a sugestão de uma atração espiritual, visto que Tom Jobim foi citado... No entanto, o público presente comprova que mesmo com poucas atrações de impacto a festa é um sucesso. Em 2008, o público recorde foi de 32 mil pagantes, no encerramento da exposição, tendo Zezé di Camargo & Luciano como atração principal.
Por fim, a cultura. Grupos folclóricos como Zabumbeiros Cariri e a Banda Cabaçal dos Irmãos Aniceto ficaram restritas a apresentações em estandes, distanciando-os do grande público. Turistas que vêm ao Cariri acabam não tendo a oportunidade de conhecer a rica cultura local.
Em determinado momento questionou-se a importância do debate sobre a Expocrato, visto que isso em nada contribuía para acabar com as guerras e a fome no mundo. No entanto, restou provado que a exposição gera renda para diversos segmentos da sociedade, o que de certa forma ajuda a combater a fome. Além do mais, festas evitam guerras!
Para ver todos os comentários que ajudaram a compor essa seção, visite nossa comunidade no Orkut.

24.7.08

Nós Cegos

Cansei
Estou bem melhor agora, assim mesmo
Cansei de quase verdade
Crucifiquem todos os paliativos
Estou farto de toda essa calma e serenidade

Estúpida
Estúpida pretensão
Se não vai nos salvar pare com isso
Já não basta os velhos novos transtornos existenciais

Bonança, sei
Boa Ventura, hum
Bah! Falácias
Pare de nos atormentar
Estúpida pretensão

Já que não pode nos salvar
Junte-se a nós no amor a destruição
No amor ao caos
Solte-as! Deixa que as criancinhas venham e vão para onde quiserem
Junte-se a nós no amor a queda de tudo que está por cair
No amor a nós mesmos, pois só nós o somos
O resto é pretensão estupidez e medo

Knew

6.7.08

Pequena dica para um novo começo

É invocando as bênçãos do Barão de Itararé, de Millôr, do Pasquim, de Luís Fernando Veríssimo, que tenho a honra de voltar escrever algo em nome do Rodapé. Sem dúvidas estou bastante enferrujado, afinal quase três anos se passaram. Por tanto desde já peço desculpas.
Mas sobre o que escreveria? O tempo do paraíso passou... Fui jogado no mundo real e acho que ainda não me acostumei com isso. Mas devo escolher entre ficar mofando no passado, ou sacudir a poeira e seguir meu próprio caminho, em busca de meu próprio Éden.
Eu poderia falar de dinheiro, mas reconheço que não o tenho. Poderia escrever sobre cultura, mas serei parcial e tentarei destruir a cultura do outro. Talvez sobre religião, mas quase ninguém se interessa em religião hoje em dia.
Bem quem sabe pudesse escrever sobre meio ambiente, mas não adianta falar mais desse tema, todo mundo fala e ninguém resolve nada. E direito? Seria um bom assunto pra mim... Mas reconheço que só sei que nada sei.
Bem, talvez eu, eu deva apenas, nesta reestréia, escrever algo dedicado aos meus grandes amigos do Rodapé, e a mi mesmo. Escrevamos sobre nossa realidade. Não temamos as críticas, afinal, “se discordas de mim tu me engrandeces” como dizia D. Hélder. Tragamos de volta aquela falta de pudor que tanto deu certo. Lembremos quem nós somos, de nosso jeito sério de falar coisas divertidas e principalmente nosso jeito divertido de falar coisas sérias.
Por fim, nesta singela carta de reapresentação, peço licença para mudar meu pseudônimo de João Grilo II para Justiniano. Não que eu queira deixar a cultura popular para trás, mas porque sei que o tema justiça, por eu conviver mais com ele, terá grande foco em meus textos.
Com o desejo de ser melhor na próxima oportunidade, me despeço
Justiniano

5.7.08

Em Busca de um Mundo Novo

Um marco na História do Brasil foi o jornal O Pasquim, uma publicação semanal que contava com grandes redatores como Ziraldo, Paulo Francis, Henfil... O Pasquim foi criado em 1968, com o objetivo de criticar a ditadura de uma maneira extremamente humorada. Conta-se que quando o regime militar ruiu um dos redatores perguntou o que iriam fazer a partir de então. O jornal continuou a ser editado até 1991, mas sem o mesmo fôlego dos “anos de chumbo”.
Não há como negar que O Rodapé foi criado para criticar o Colégio Paraíso. Apesar de publicarmos textos sobre os mais variados temas, em todas as edições pelo menos uma coluna fazia referência ao Paraíso. Ao concluirmos o terceiro ano ocorreu o que já era esperado: O Rodapé deixou de ser publicado.
Entretanto o desejo de uma nova edição sempre nos consumiu. Agora, três anos depois, O Rodapé está de volta. Com os redatores espalhados pelo Nordeste (além de um em Cuba!), e sem o Paraíso para criticarmos, resta a dúvida se teremos o mesmo fôlego de três anos atrás, mas só saberemos a resposta se voltarmos à ativa. Contamos com vocês, nobres leitores, para encontrarmos a resposta.

Papel

Viram só?! Promessa é dívida, e já estamos pagando. Tardamos mas não falhamos, já estamos de volta!

Estamos Voltando, em breve

Caros amigos, fãs, críticos, perseguidores, e também você que de alguma maneira achou esse blog, estamos voltando.
Foram quase três anos de um preguiçoso silêncio, mas em breve, muito em breve esperamos, estaremos trazendo novos textos.
Para o bem ou para o mal, com as bênçãos da liberdade, estamos de volta.
Aguardem!